Sunday, January 30, 2005
1M
Wednesday, January 26, 2005
Flora de Inverno
Chegado o Inverno, e com ele o frio e a neve, eis que Nova Iorque fica repleta de uma flora bastante suis generis, que "cresce" por tudo quanto é lado.
Ele é estradas, ele é passeios, elevadores, cafés, lojas... como disse, por tudo quanto é lado.
Pergunto-me que flôr darão todas estas luvas, cachecóis e gorros que caem silenciosamente no chão e por ali ficam "plantados"?
Curiosidade de Bióloga, claro!
Ele é estradas, ele é passeios, elevadores, cafés, lojas... como disse, por tudo quanto é lado.
Pergunto-me que flôr darão todas estas luvas, cachecóis e gorros que caem silenciosamente no chão e por ali ficam "plantados"?
Curiosidade de Bióloga, claro!
Tuesday, January 25, 2005
Quid pro Quos
A tarde já ia bem adiantada e os ânimos mais que animados.
Reunidas 'a volta da mesa, a petiscar iguarias Portuguesas raríssimas por estas zonas, como bacalhau com natas, carne de porco 'a Alentejana, chouricito, azeitonas e mais e mais, eu, a Sara, a Andreia e a Isabel já estávamos na fase da "parvoíce" e o pessoal já ria po tudo e por nada.
A Andreia contava que o avô dela dizia muitas vezes para a avó:
- Tens que escrever as tuas memórias...as....asss...aaaaassssss......aaaaaasssssss - prolongando eternamente a palavra que desaparecia numa surdina gradual e descendente.
- Estava a morrer? - perguntei eu?
- Não... era gago! - respondeu a Andreia.
Foi o "fim da picada" e a partir daí já não houve nada que se pudesses fazer para impedir a orgia de riso.
Reunidas 'a volta da mesa, a petiscar iguarias Portuguesas raríssimas por estas zonas, como bacalhau com natas, carne de porco 'a Alentejana, chouricito, azeitonas e mais e mais, eu, a Sara, a Andreia e a Isabel já estávamos na fase da "parvoíce" e o pessoal já ria po tudo e por nada.
A Andreia contava que o avô dela dizia muitas vezes para a avó:
- Tens que escrever as tuas memórias...as....asss...aaaaassssss......aaaaaasssssss - prolongando eternamente a palavra que desaparecia numa surdina gradual e descendente.
- Estava a morrer? - perguntei eu?
- Não... era gago! - respondeu a Andreia.
Foi o "fim da picada" e a partir daí já não houve nada que se pudesses fazer para impedir a orgia de riso.
Monday, January 24, 2005
Vai Subir ou Vai Descer?
Este fim de semana nevou imenso.
Uma espessa camada de neve cobriu tudo, sendo uma verdadeira aventura caminhar pelos caminhos agora escorradios ou até mesmo invisíveis.
Por dois dias seguidos, exactamente no mesmo cruzamento de ruas, duas velhotas (cada uma em seu dia, pois boa vontade tem limites, hehehe) demonstravam claras dificuldades em avançar através do aglomerado de neve e gelo que se seguida 'a entrada do passeio e procuravam com a mão e com o olhar alguém que as auxiliasse. Ontem ajudou a Sara. Hoje ajudei eu.
Com a sensação de "Boa Acção" cumprida e o espírito Escuteiro a invadir-me, ocorreu-me que a neve poderia ser o bilhete de entrada para o Céu (para quem nisso acredite).
Contudo, imediatamente me apercebi que, da mesma maneira que rapidamente nos poderá servir de bilhete para Cima, da mesma forma o faz para nos levar para Baixo, para o Inferno (zzz...zzz...mafarriquento).
Isto porque escorreguei, quase caí e não consegui evitar um sonoro:
- "Merda para esta trampa!"
Uma espessa camada de neve cobriu tudo, sendo uma verdadeira aventura caminhar pelos caminhos agora escorradios ou até mesmo invisíveis.
Por dois dias seguidos, exactamente no mesmo cruzamento de ruas, duas velhotas (cada uma em seu dia, pois boa vontade tem limites, hehehe) demonstravam claras dificuldades em avançar através do aglomerado de neve e gelo que se seguida 'a entrada do passeio e procuravam com a mão e com o olhar alguém que as auxiliasse. Ontem ajudou a Sara. Hoje ajudei eu.
Com a sensação de "Boa Acção" cumprida e o espírito Escuteiro a invadir-me, ocorreu-me que a neve poderia ser o bilhete de entrada para o Céu (para quem nisso acredite).
Contudo, imediatamente me apercebi que, da mesma maneira que rapidamente nos poderá servir de bilhete para Cima, da mesma forma o faz para nos levar para Baixo, para o Inferno (zzz...zzz...mafarriquento).
Isto porque escorreguei, quase caí e não consegui evitar um sonoro:
- "Merda para esta trampa!"
Declaraçao de um Dia Oficial
Tem estado tanto frio, tanto frio que eu e o meu amigo Rui decidimos que, dias assim, não podem passar impunes.
Assim, e porque ambos curtimos imenso a palavra, declarámos que estes dias serão conhecidos por:
CEROULAS' DAY
Assim, e porque ambos curtimos imenso a palavra, declarámos que estes dias serão conhecidos por:
CEROULAS' DAY
Thursday, January 20, 2005
Mesmo 'a frente do nariz
- "Aposto que se perguntasse onde, em Nova Iorque, se encontra um chão preto, com pintas roxas, vermelhas e brancas, ninguém me saberia responder.
O mais curioso é que toda a gente já o viu milhentas vezes... até eu e só agora reparei. Curioso...!"
Este foi um dos pensamentos que me ocorreu enquanto contemplava o chão do L-Train, metro cross-town mais utilizado pelos Nova-Iorquinos.
O mais curioso é que toda a gente já o viu milhentas vezes... até eu e só agora reparei. Curioso...!"
Este foi um dos pensamentos que me ocorreu enquanto contemplava o chão do L-Train, metro cross-town mais utilizado pelos Nova-Iorquinos.
Tuesday, January 18, 2005
E' o que faz ser "copinho de Leite"
Mesmo com um frio de rachar, eu, o Rui e as Saras decidimos ir curtir a 6ª feira 'a noite no "Sub-Tonic", bar alternativo onde tocariam música electrónica-aquática (whatever that means!).
A decoração do bar era mais que adequada para música aquática, uma vez que vários barris gigantescos (que fizeram as delícias de uma das Saras - Que giro!! - ao mesmo tempo que atormetavam a outra, um pouco claustrofóbica - Ai falta-me o ar! Tenho que ficar ao pé da porta!), com aberturas amplas abrigavam as mesas, as cadeiras e quem ali dentro quisesse "abancar". Se desse "banhada" sempre dava para o pessoal se safar, hehehe.
Já inebriados pela música psicadélica (ou seria pelo cheiro a "ganza" que já se fazia sentir?) cada um curtia a sua bebida, cervejas para eles, sumito de laranja para mim.
- Oh Inês, isso ainda te faz mal!!! Assim, tanta acidez de uma só vez!! - retorquiu a Sara ironicamente, gozando com a minha dose de Vitamina C.
Pois é! A isto se arrisca quem não bebe bebidas de "gente" :P
A decoração do bar era mais que adequada para música aquática, uma vez que vários barris gigantescos (que fizeram as delícias de uma das Saras - Que giro!! - ao mesmo tempo que atormetavam a outra, um pouco claustrofóbica - Ai falta-me o ar! Tenho que ficar ao pé da porta!), com aberturas amplas abrigavam as mesas, as cadeiras e quem ali dentro quisesse "abancar". Se desse "banhada" sempre dava para o pessoal se safar, hehehe.
Já inebriados pela música psicadélica (ou seria pelo cheiro a "ganza" que já se fazia sentir?) cada um curtia a sua bebida, cervejas para eles, sumito de laranja para mim.
- Oh Inês, isso ainda te faz mal!!! Assim, tanta acidez de uma só vez!! - retorquiu a Sara ironicamente, gozando com a minha dose de Vitamina C.
Pois é! A isto se arrisca quem não bebe bebidas de "gente" :P
Monday, January 17, 2005
Cheiros de NY (IV)
Saídos do cinema, emocionalmente de rastos (*), eu, a Laura, o Rui e o Tomás só pensávamos em nos enfiarmos num bar, para fugirmos ao frio da rua e afastarmos o "frio" da alma. O sítio não podia ter sido mais bem escolhido.
Algures, perto da Ludlow e da Houston, o "Pink Pony" revelou-se o nosso abrigo.
As luzes eram indirectas, nos tectos altos, esmaecendo contra o amarelo pálido das paredes. Estas, decoradas com livros e fotos a preto e branco, traziam recordações de outros tempos. Contudo, o Passado, lá em cima, contrastava com o Presente/Futuro cá em baixo, onde as mais bizarras e estranhas pessoas deambulavam alegremente pelas mesas.
Como diz o Rui: "típica Fauna Nova Iorquina", rica em penteados despenteados e toilletes com farrapos muito In e Chiques. A música, predominantemente dos anos 80, tornava o ambiente ainda mais surreal mas, a "cereja no topo do bolo" veio sob a forma de cheiro.
Inesperadamente, este bar cheirava a "aconchego", "conforto"... quase que diria "Casa". Casa em dias de festas, dias em que há visitas ou em que, pura e simplesmente, a Mãe se esmera e faz uma refeicão mais elaborada. O bar cheirava, nada mais nada menos que, a carne assada no forno com batatinhas e arroz em alguidar de barro preto... hhmmm, que cheirinho!
Eu Olfacto é dos meus sentidos mais apurados e dos que mais emoções me despertam mas, neste caso, não fui só eu que me deliciei com este miminho aromático. Todos nós o referimos... talvez porque nos relembrar que são coisas simples como estas porque vale a pena viver (*).
(*) - Ler Post "The Sea Inside"
Algures, perto da Ludlow e da Houston, o "Pink Pony" revelou-se o nosso abrigo.
As luzes eram indirectas, nos tectos altos, esmaecendo contra o amarelo pálido das paredes. Estas, decoradas com livros e fotos a preto e branco, traziam recordações de outros tempos. Contudo, o Passado, lá em cima, contrastava com o Presente/Futuro cá em baixo, onde as mais bizarras e estranhas pessoas deambulavam alegremente pelas mesas.
Como diz o Rui: "típica Fauna Nova Iorquina", rica em penteados despenteados e toilletes com farrapos muito In e Chiques. A música, predominantemente dos anos 80, tornava o ambiente ainda mais surreal mas, a "cereja no topo do bolo" veio sob a forma de cheiro.
Inesperadamente, este bar cheirava a "aconchego", "conforto"... quase que diria "Casa". Casa em dias de festas, dias em que há visitas ou em que, pura e simplesmente, a Mãe se esmera e faz uma refeicão mais elaborada. O bar cheirava, nada mais nada menos que, a carne assada no forno com batatinhas e arroz em alguidar de barro preto... hhmmm, que cheirinho!
Eu Olfacto é dos meus sentidos mais apurados e dos que mais emoções me despertam mas, neste caso, não fui só eu que me deliciei com este miminho aromático. Todos nós o referimos... talvez porque nos relembrar que são coisas simples como estas porque vale a pena viver (*).
(*) - Ler Post "The Sea Inside"
The Sea Inside
Vi no Sábado um filme esmagador: esmagador de lindo, esmagador de lúcido, esmagador de tanto....
Chama-se "Mar Adentro" e é obra de Alejandro Amenábar, onde o actor Javier Bardem se ultrapassa numa representação genial.
Fala de eutanásia e de todas as questões morais, éticas e humanas que proliferam nestes casos, fazendo-nos reflectir e deixar inundar pelo turbilhão de emoções que se despertam no mais imo que temos. Chorei fortemente, ao ponto de soluçar!
Em inglês intitula-se "The Sea Inside", que me parece bem mais apropriado, pois as lágrimas salgadas que me escorriam pela cara abaixo eram de facto o transbordar do meu Mar interior: vasto, azul e profundo.
Chama-se "Mar Adentro" e é obra de Alejandro Amenábar, onde o actor Javier Bardem se ultrapassa numa representação genial.
Fala de eutanásia e de todas as questões morais, éticas e humanas que proliferam nestes casos, fazendo-nos reflectir e deixar inundar pelo turbilhão de emoções que se despertam no mais imo que temos. Chorei fortemente, ao ponto de soluçar!
Em inglês intitula-se "The Sea Inside", que me parece bem mais apropriado, pois as lágrimas salgadas que me escorriam pela cara abaixo eram de facto o transbordar do meu Mar interior: vasto, azul e profundo.
Wednesday, January 12, 2005
So Far so Good!
Faz hoje um ano que vim parar 'a terra do tio Sam.
NY... uma montanha russa de emocões!
Ainda parece que foi ontem que cá cheguei e que comecei a escrever as primeiras linhas deste Blog, ao mesmo tempo que, porque vivi tantas e tantas coisas nesse espaço de tempo, uma eternidade parece ter decorrido.
NY... uma montanha russa de emocões!
Ainda parece que foi ontem que cá cheguei e que comecei a escrever as primeiras linhas deste Blog, ao mesmo tempo que, porque vivi tantas e tantas coisas nesse espaço de tempo, uma eternidade parece ter decorrido.
Tuesday, January 11, 2005
Frases Ineditas... que fazem sempre mais sentido em NY
Deambulávamos pela East Village numa 6ª feira 'a noite sem saber bem para onde ir, na esperança de que, como é habitual em NY, alguma coisa aparecesse... aparece sempre!
- Agora só temos que topar onde está O gajo!
- Qual gajo? - disse, apanhada de surpresa.
- O dos flyers! Não sabes que os flyers vêm sempre com um homem agarrado? - respondeu a Sara com o ar mais natural deste mundo.
Escusado será de dizer que levou alguns minutos até eu parar de rir.
Ainda hoje esboço um sorriso ao lembrar-me da cena.
PS - Para os mais leigos, flyers são aqueles papelinhos publicitários que a malta volta e meia anda a espalhar pela rua ou a entregar 'as pessoas para promover determinados eventos... panfletos!
- Agora só temos que topar onde está O gajo!
- Qual gajo? - disse, apanhada de surpresa.
- O dos flyers! Não sabes que os flyers vêm sempre com um homem agarrado? - respondeu a Sara com o ar mais natural deste mundo.
Escusado será de dizer que levou alguns minutos até eu parar de rir.
Ainda hoje esboço um sorriso ao lembrar-me da cena.
PS - Para os mais leigos, flyers são aqueles papelinhos publicitários que a malta volta e meia anda a espalhar pela rua ou a entregar 'as pessoas para promover determinados eventos... panfletos!
Mas isso existe?
A Sara e eu não conseguimos deixar de rebolar a rir quando nos chegou 'as mãos a seguinte publicidade musical:
"AFRO-PUNK"
Imaginem e logo percebem o porquê de tanta risota!
PS - Confirma-se que, com os flyers, vem sempre um homem agarrado.
"AFRO-PUNK"
Imaginem e logo percebem o porquê de tanta risota!
PS - Confirma-se que, com os flyers, vem sempre um homem agarrado.
Monday, January 10, 2005
Cheiros de NY (III)
Entrei com o Robert na lojita pequena onde, do lado de fora, se lia "Books".
Descemos uns degraus de madeira, toscos e vítimas do caruncho, para entrar num espaço longo, comprido, flanqueado de livros por todos os lados e tenuamente iluminado. Q.B. para criar uma atmosfera calma e nos abstrairmos totalmente do barulho da rua de St.Marks.
Cheirava a pó, a folhas de papel velhas, humidade e mofo... tinta, papel novo e acabadinho de imprimir, soalho, madeira.
Cheirava a idade, anos, tempo.... saber e vontade de descobrir. Tantas coisas novas e para aprender encerradas em todas aquelas páginas.
Perdemo-nos entre as várias prateleiras.
Ocorreu-me que é exactamente assim que se descrevem os sotãos dos avós, onde os netos sobem num misto de entusiasmo e receio para descobrir todo um mundo novo.
E' este o cheiro do saber, é este o cheiro do tempo, é este o cheiro das histórias e das memórias.
Descemos uns degraus de madeira, toscos e vítimas do caruncho, para entrar num espaço longo, comprido, flanqueado de livros por todos os lados e tenuamente iluminado. Q.B. para criar uma atmosfera calma e nos abstrairmos totalmente do barulho da rua de St.Marks.
Cheirava a pó, a folhas de papel velhas, humidade e mofo... tinta, papel novo e acabadinho de imprimir, soalho, madeira.
Cheirava a idade, anos, tempo.... saber e vontade de descobrir. Tantas coisas novas e para aprender encerradas em todas aquelas páginas.
Perdemo-nos entre as várias prateleiras.
Ocorreu-me que é exactamente assim que se descrevem os sotãos dos avós, onde os netos sobem num misto de entusiasmo e receio para descobrir todo um mundo novo.
E' este o cheiro do saber, é este o cheiro do tempo, é este o cheiro das histórias e das memórias.
TV "mafarriquenta"
Sempre que vou para o ginásio passo por uma casa onde, supostamente, se lê a sina e os desígnios do destino, para além de se contactar espíritos do Além.
O estaminé é simples, como convém, para não espantar as entidades etéreas: duas cadeiras de verga branca, cobertas com uns panos azuis, escarrapachadas numa montra, onde um néon anuncia as habilidades das dona do negócio. A parede por trás é amarelada, pintada com pinceladas descuidadas e decorada com algumas estrelas e uma lua... tudo muito "místico".
O que me chamou a atenção foi que, de todas as vezes que passei, as cadeiras se encontravam invariavelmente vazias e a dita Taróloga/Medium/Cartomante/Charlatã sempre muito atenta a ver televisão.
Acho que é o resultado dos tempos modernos... os contactos do Além fazem-se agora através da caixinha mágica!
O estaminé é simples, como convém, para não espantar as entidades etéreas: duas cadeiras de verga branca, cobertas com uns panos azuis, escarrapachadas numa montra, onde um néon anuncia as habilidades das dona do negócio. A parede por trás é amarelada, pintada com pinceladas descuidadas e decorada com algumas estrelas e uma lua... tudo muito "místico".
O que me chamou a atenção foi que, de todas as vezes que passei, as cadeiras se encontravam invariavelmente vazias e a dita Taróloga/Medium/Cartomante/Charlatã sempre muito atenta a ver televisão.
Acho que é o resultado dos tempos modernos... os contactos do Além fazem-se agora através da caixinha mágica!
Afinal, e' tao facil!
Chegada a Portugal toda a gente comentou o quão magra estou.
Passadas 3 semanas, de regresso a Nova Iorque, os mesmos comentários se fizeram ouvir:
- "Each time I see you you're getting skinnier and skinner!"
Está visto que andar de avião faz emagrecer :)
Passadas 3 semanas, de regresso a Nova Iorque, os mesmos comentários se fizeram ouvir:
- "Each time I see you you're getting skinnier and skinner!"
Está visto que andar de avião faz emagrecer :)
Wednesday, January 05, 2005
Cheiros de NY (II)
Quente, reconfortante, acolhedora, mágica... hhmmm, boa!
Castanho chocolate com cheiro a café!
Trata-se de uma pequena lojita, de decoração rústica, onde sacos de serapilheira transbordam de grãos de café dos mais exóticos locais.
O cheiro é indescritivelmente saboroso.
Embora não beba café aprecio com cumplicidade quem por aqui pára para saciar o desejo de um BOM café.
O leve sorriso que se esboça nos cantos dos lábios, o fechar de olhos, o quase inaudível suspiro de prazer enquanto o tão desejado líquido descobre o seu caminho até ao mais interior de nós... a alma.
A maioria prova... eu cheiro e rejubilo!
Ahhh... bbbooooommmmmmmm!
Castanho chocolate com cheiro a café!
Trata-se de uma pequena lojita, de decoração rústica, onde sacos de serapilheira transbordam de grãos de café dos mais exóticos locais.
O cheiro é indescritivelmente saboroso.
Embora não beba café aprecio com cumplicidade quem por aqui pára para saciar o desejo de um BOM café.
O leve sorriso que se esboça nos cantos dos lábios, o fechar de olhos, o quase inaudível suspiro de prazer enquanto o tão desejado líquido descobre o seu caminho até ao mais interior de nós... a alma.
A maioria prova... eu cheiro e rejubilo!
Ahhh... bbbooooommmmmmmm!
Cheiros de NY (I)
A época natalícia tem já de si um cheiro especial mas, em NY, descobri que trás consigo a presença de lugares distantes.
Passando nos passeios por entre as alas de pinheiros que se alinhavam para ser vendidos tive a sensação de ser transportada para o campo, longe do bulício da cidade.
Cheirava a verde, a resina, a selvagem!
Inspirei fortemente e tentei reter aquele cheiro dentro de mim o mais possível.
Passando nos passeios por entre as alas de pinheiros que se alinhavam para ser vendidos tive a sensação de ser transportada para o campo, longe do bulício da cidade.
Cheirava a verde, a resina, a selvagem!
Inspirei fortemente e tentei reter aquele cheiro dentro de mim o mais possível.