Monday, January 10, 2005
Cheiros de NY (III)
Entrei com o Robert na lojita pequena onde, do lado de fora, se lia "Books".
Descemos uns degraus de madeira, toscos e vítimas do caruncho, para entrar num espaço longo, comprido, flanqueado de livros por todos os lados e tenuamente iluminado. Q.B. para criar uma atmosfera calma e nos abstrairmos totalmente do barulho da rua de St.Marks.
Cheirava a pó, a folhas de papel velhas, humidade e mofo... tinta, papel novo e acabadinho de imprimir, soalho, madeira.
Cheirava a idade, anos, tempo.... saber e vontade de descobrir. Tantas coisas novas e para aprender encerradas em todas aquelas páginas.
Perdemo-nos entre as várias prateleiras.
Ocorreu-me que é exactamente assim que se descrevem os sotãos dos avós, onde os netos sobem num misto de entusiasmo e receio para descobrir todo um mundo novo.
E' este o cheiro do saber, é este o cheiro do tempo, é este o cheiro das histórias e das memórias.
Descemos uns degraus de madeira, toscos e vítimas do caruncho, para entrar num espaço longo, comprido, flanqueado de livros por todos os lados e tenuamente iluminado. Q.B. para criar uma atmosfera calma e nos abstrairmos totalmente do barulho da rua de St.Marks.
Cheirava a pó, a folhas de papel velhas, humidade e mofo... tinta, papel novo e acabadinho de imprimir, soalho, madeira.
Cheirava a idade, anos, tempo.... saber e vontade de descobrir. Tantas coisas novas e para aprender encerradas em todas aquelas páginas.
Perdemo-nos entre as várias prateleiras.
Ocorreu-me que é exactamente assim que se descrevem os sotãos dos avós, onde os netos sobem num misto de entusiasmo e receio para descobrir todo um mundo novo.
E' este o cheiro do saber, é este o cheiro do tempo, é este o cheiro das histórias e das memórias.