Saturday, October 30, 2004
Halloween: duvida!!
Andando pelas ruas já se vislumbra muita gente ostentado os mais variados disfarces para o Halooween.
Contudo, ao cruzar-me com algumas delas, fiquei na dúvida se estariam de facto mascaradas ou se, afinal, aquele é o look que normalmente apresentam.
Contudo, ao cruzar-me com algumas delas, fiquei na dúvida se estariam de facto mascaradas ou se, afinal, aquele é o look que normalmente apresentam.
A Seca mais Molhada
Alimentar os milhares de peixes do laboratório.
Fact(os) Hilariantes
Ontem fui a show de stand-up comedy com a Sara.
Um dos cómicos era particularmente bem sucedido em conseguir gargalhadas, uma vez que interagia bastante com o público, passando este a fazer parte integrante do número.
A determinada altura todos teríamos que dizer "Fact!" em resposta ao sinal do cómico, sinal este que surgia após uma série de baboseiras. Dentro do contexto e com esta orquestracao todas as falas se tornavam hilariantes.
Passados muitos "Facts!" e muitas gargalhadas a performance tomou outro rumo. Dirigindo-se 'a plateia, o cómico pergunta se existem mulheres Europeias no público. Dois bracos se ergueram, o meu e o da Sara. Após algumas perguntas introdutórias quanto ao país e 'a língua aí falada eis que comeca o sketch:
- "I heard that European women are very modern. Actually, they're considered to be the most free and open-minded women in what comes to sex!"
Nisto, rompendo o silêncio e a expectativa que reinava na sala quanto ao que estaria para vir, eis que se ouve um sonoro "Fact!".
Nao consegui resistir 'a provocacao e, antes que me pudesse conter, já eu estava a gritar a palavra.
O pessoal na sala explodiu numa gargalhada geral. Ao meu lado, a Sara rebolava a rir.
Por breves milisegundos o cómico ficou suspreso, mas logo sorriu e se recompôs:
- "There you go!"
Um dos cómicos era particularmente bem sucedido em conseguir gargalhadas, uma vez que interagia bastante com o público, passando este a fazer parte integrante do número.
A determinada altura todos teríamos que dizer "Fact!" em resposta ao sinal do cómico, sinal este que surgia após uma série de baboseiras. Dentro do contexto e com esta orquestracao todas as falas se tornavam hilariantes.
Passados muitos "Facts!" e muitas gargalhadas a performance tomou outro rumo. Dirigindo-se 'a plateia, o cómico pergunta se existem mulheres Europeias no público. Dois bracos se ergueram, o meu e o da Sara. Após algumas perguntas introdutórias quanto ao país e 'a língua aí falada eis que comeca o sketch:
- "I heard that European women are very modern. Actually, they're considered to be the most free and open-minded women in what comes to sex!"
Nisto, rompendo o silêncio e a expectativa que reinava na sala quanto ao que estaria para vir, eis que se ouve um sonoro "Fact!".
Nao consegui resistir 'a provocacao e, antes que me pudesse conter, já eu estava a gritar a palavra.
O pessoal na sala explodiu numa gargalhada geral. Ao meu lado, a Sara rebolava a rir.
Por breves milisegundos o cómico ficou suspreso, mas logo sorriu e se recompôs:
- "There you go!"
Wednesday, October 27, 2004
Eclipse em NY
Hoje há o eclipse lunar. Aliás, está a decorrer enquanto escrevo.
A lua está enorme e o céu completamente limpo, o que permite uma visao priveligiada do evento. Na rua, muitas pessoas estao de nariz no ar e aproveitam para registar o momento tirando fotografias com os seus telemóveis.
Como nao podia deixar de ser, os efeitos magnéticos, sobrenaturais, metafísicos, astrológicos do desaparecimento da lua sao algo diferentes em NY do que seriam noutros locais (admitindo que existem, claro). Assim, acho que a influência que tem nas pessoas se torna mais notória, o que me permitiu presenciar a seguinte cena:
Um par de namorados, de maos dadas, conversa com um suposto amigo. Após o que deverá ter sido um acordo, a miúda larga a mao do namorado e agarra-se ao outro, espetando-lhe um valente beijo na boca. 1,2,3... 6,7 segundos. O beijo continua e o namorado observa de bracos cruzados, quase que batendo o pé em sinal de impaciência, como se de uma valente seca se tratasse.
Terminado o beijo, ela limpa os cantos da boca, dá a mao novamente ao namorado e o par comeca a andar na direccao oposta 'a do amigo, que ficou com um enorme sorriso na cara, especado. De seguida manda um sonora gargalhada e grita: "You naughty girl!"
Nao hajam dúvidas de que o eclipse poe os Nova Iorquinos ainda mais doidos :)
A lua está enorme e o céu completamente limpo, o que permite uma visao priveligiada do evento. Na rua, muitas pessoas estao de nariz no ar e aproveitam para registar o momento tirando fotografias com os seus telemóveis.
Como nao podia deixar de ser, os efeitos magnéticos, sobrenaturais, metafísicos, astrológicos do desaparecimento da lua sao algo diferentes em NY do que seriam noutros locais (admitindo que existem, claro). Assim, acho que a influência que tem nas pessoas se torna mais notória, o que me permitiu presenciar a seguinte cena:
Um par de namorados, de maos dadas, conversa com um suposto amigo. Após o que deverá ter sido um acordo, a miúda larga a mao do namorado e agarra-se ao outro, espetando-lhe um valente beijo na boca. 1,2,3... 6,7 segundos. O beijo continua e o namorado observa de bracos cruzados, quase que batendo o pé em sinal de impaciência, como se de uma valente seca se tratasse.
Terminado o beijo, ela limpa os cantos da boca, dá a mao novamente ao namorado e o par comeca a andar na direccao oposta 'a do amigo, que ficou com um enorme sorriso na cara, especado. De seguida manda um sonora gargalhada e grita: "You naughty girl!"
Nao hajam dúvidas de que o eclipse poe os Nova Iorquinos ainda mais doidos :)
Wednesday, October 20, 2004
Associacao de Ideias
O alarme de incêndio mais uma vez desatou a tocar, sem razao aparente.
Mais uma vez, ninguém ligou e continuou passivamente nas suas experiências, aguardando o típico sinal sonoro que se segue:
- "Your attention (bbbzzzz) please! Your attention ple(bbzzz)ase!
This is a test (bbbzzz)... I repeat, this is a test!"
Até agora, sempre inútil.
Mas desta vez, em vez de ficar impávida e serena, uma série de associacao de ideias se desenrolou e lembrei-me que o mesmo aconteceu numa meeting em Madison. Em plena sessao de posters o alarme abre as goelas, comeca a tocar e vai de evacuar o pessoal todo... ao que parece ali era mesmo a sério.
De sequida já as minhas ideias estavam a saltar para uma reuniao de lab, que se seguiu a esta meeting, onde cada membro tinha que reportar o conteúdo científico de determinadas comunicacoes orais e posters. De entre todos há um elemento que, claramente, vai 'as meetings mais pelo conteúdo social (feminino diga-se, uma vez que se trata de um típico gajo Metrosexual... bom comó milho, para quem nao me está a entender bem ;)) do que pelo conteúdo científico. Chegada a sua vez e deparando-se com uma questao mais rebuscada eis que responde:
- "I don't know... that's when the fire alarm rang!"
Pois, pois... nao estava era lá. Mas, ao menos, o alarme de fogo serviu para alguma coisa :)
Mais uma vez, ninguém ligou e continuou passivamente nas suas experiências, aguardando o típico sinal sonoro que se segue:
- "Your attention (bbbzzzz) please! Your attention ple(bbzzz)ase!
This is a test (bbbzzz)... I repeat, this is a test!"
Até agora, sempre inútil.
Mas desta vez, em vez de ficar impávida e serena, uma série de associacao de ideias se desenrolou e lembrei-me que o mesmo aconteceu numa meeting em Madison. Em plena sessao de posters o alarme abre as goelas, comeca a tocar e vai de evacuar o pessoal todo... ao que parece ali era mesmo a sério.
De sequida já as minhas ideias estavam a saltar para uma reuniao de lab, que se seguiu a esta meeting, onde cada membro tinha que reportar o conteúdo científico de determinadas comunicacoes orais e posters. De entre todos há um elemento que, claramente, vai 'as meetings mais pelo conteúdo social (feminino diga-se, uma vez que se trata de um típico gajo Metrosexual... bom comó milho, para quem nao me está a entender bem ;)) do que pelo conteúdo científico. Chegada a sua vez e deparando-se com uma questao mais rebuscada eis que responde:
- "I don't know... that's when the fire alarm rang!"
Pois, pois... nao estava era lá. Mas, ao menos, o alarme de fogo serviu para alguma coisa :)
Ja pareco da Terrinha
Confesso que nao percebo nada de Baseball.
Só hoje me apercebi que me habilitava a presencear algo inédito na história deste desporto, uma vez que uma equipa que comecou a perder por 3-0 acabou por recuperar para 3-3 e avizinha-se como sério candidato a ganhar o último jogo.
Eu passo a explicar: a contenda passa-se entre os NY Yankees e os Red Sox, de Boston. Ao que parece, as equipas jogam 7 jogos, que se realizam diariamente durante uma semana, e a que ganhar mais jogos vence... óbvio.
Os Yankees ganharam os primeiros 3 jogos, para logo a seguir serem cilindrados pelos Red Sox 3 vezes consecutivas que, a todo o gás, parecem aproximar-se da vitória. O jogo definitivo está a realizar-se neste momento. Contrariamente aos 90 minutos definidos de um jogo de futebol, num jogo de baseball a coisa pode durar até 9 horas, ou mais, dependendo do quao resistentes sao os jogadores. Isto foi-me tudo explicado hoje de manha pelo meu companheiro de bancada, o Steve.
Só entao percebi porquê o recente "zururu" acerca do baseball.
Hoje 'a noite, ao sair do ginásio dirigi-me ao supermercado. Como em todos os locais onde estive até entao, toda a gente tinha os olhos pregados no televisor ou os ouvidos sintonizados para o rádio, para sofregamente saberem qual o resultado final do duelo de Titas. No ginásio já tinha percebido que os Yankees estavam a perder. Face 'a lentidao da moca da caixa porque estava, obviamente, pregada ao desenrolar do jogo, armei-me em carapau de corrida, como se precebesse muito do assunto e aqui vai disto:
- "How are the Yankees doing?"
De imediato o Sr. que esperava atrás de mim respondeu desconsolado: "Losing... losing!"
- "Amazing recovery from the Red Sox, ah!" (mais uma tirada 'a carapau de corrida)
- "Damn bastards!"
Numa penadinha toda a gente, que nunca tem tempo para falar com ninguem, se pôs a opinar sobre o que se passava.
Até me senti da terrinha... e eu que nao pesco nada de Baseball.
Só hoje me apercebi que me habilitava a presencear algo inédito na história deste desporto, uma vez que uma equipa que comecou a perder por 3-0 acabou por recuperar para 3-3 e avizinha-se como sério candidato a ganhar o último jogo.
Eu passo a explicar: a contenda passa-se entre os NY Yankees e os Red Sox, de Boston. Ao que parece, as equipas jogam 7 jogos, que se realizam diariamente durante uma semana, e a que ganhar mais jogos vence... óbvio.
Os Yankees ganharam os primeiros 3 jogos, para logo a seguir serem cilindrados pelos Red Sox 3 vezes consecutivas que, a todo o gás, parecem aproximar-se da vitória. O jogo definitivo está a realizar-se neste momento. Contrariamente aos 90 minutos definidos de um jogo de futebol, num jogo de baseball a coisa pode durar até 9 horas, ou mais, dependendo do quao resistentes sao os jogadores. Isto foi-me tudo explicado hoje de manha pelo meu companheiro de bancada, o Steve.
Só entao percebi porquê o recente "zururu" acerca do baseball.
Hoje 'a noite, ao sair do ginásio dirigi-me ao supermercado. Como em todos os locais onde estive até entao, toda a gente tinha os olhos pregados no televisor ou os ouvidos sintonizados para o rádio, para sofregamente saberem qual o resultado final do duelo de Titas. No ginásio já tinha percebido que os Yankees estavam a perder. Face 'a lentidao da moca da caixa porque estava, obviamente, pregada ao desenrolar do jogo, armei-me em carapau de corrida, como se precebesse muito do assunto e aqui vai disto:
- "How are the Yankees doing?"
De imediato o Sr. que esperava atrás de mim respondeu desconsolado: "Losing... losing!"
- "Amazing recovery from the Red Sox, ah!" (mais uma tirada 'a carapau de corrida)
- "Damn bastards!"
Numa penadinha toda a gente, que nunca tem tempo para falar com ninguem, se pôs a opinar sobre o que se passava.
Até me senti da terrinha... e eu que nao pesco nada de Baseball.
Monday, October 04, 2004
Ciclo Entediantemente Vicioso
Conheci numa festa alguém que, a qualquer coisa que se lhe dissesse, respondia invariavelmente:
- "Sei perfeitamente!"
Era uma daquelas pessoas extremamente aborrecidas uma vez que, pensando que sabem tudo, nao permitem que uma conversa evolua e se desenvolva mas, por outro lado, como na verdade nao sabem nada, nao nos conseguem ensinar nada ou dizer seja o que fôr interessante.
Que seca...
- "Sei perfeitamente!"
Era uma daquelas pessoas extremamente aborrecidas uma vez que, pensando que sabem tudo, nao permitem que uma conversa evolua e se desenvolva mas, por outro lado, como na verdade nao sabem nada, nao nos conseguem ensinar nada ou dizer seja o que fôr interessante.
Que seca...
Reflexao
As fotografias a Preto e Branco agradam-me particularmente.
Na sua maioria sao sempre as que mais me impressionam. Parece-me a mim que têm "mais côr".
Na sua maioria sao sempre as que mais me impressionam. Parece-me a mim que têm "mais côr".
Emigrante Tuga
No fim de semana passado fui até Newark com a Sara, local onde se encontra a maior comunidade Portuguesa destas bandas.
Chegadas lá, parecíamos parvinhas com o entusiasmo de vermos coisas escritas em Português por tudo quanto é lado, ouvir Português nas ruas, reconhecer tracos da fisinomia Lusa nos velhotes que se reuniam no café.
O êxtase da euforia foi quando entrámos no Supermercado Seabra's e nos vimos rodeadas de productos que, desde que abandonámos a nossa "Terrinha", se tornaram verdadeiras iguarias: Bacalhau, Azeite do Esporao, Bolacha Maria, Sal grosso do mar, Farinha Nestum, Atum Bom-Petisco, Bolo Levedo (dos Acores)... até Sugus encontrámos!
Estávamos "mmmmmmmmmarabilhadas"!
Chegada a hora do almoco foi uma escolha agradável ter que decidir em qual dos restaurantes tiraríamos a barriga de misérias com um prato típico da gastronomia Portuguesa. O restaurante "Verde Minho" foi o eleito e revelou-se, sem dúvida, uma excelente aposta. Nao nos batemos com as 1/2 doses enormes que vieram de Coelho 'a Cacador e Bacalhau 'a Lagareiro.
Hhhmmm, que cheirinho!!
Hhmmm, que gostinho!!!
A empregada presenteou-nos com uma simpatia imensa e um sotaque Bracarense delicioso.
A cereja no topo do bolo foi a emissao do telejornal da RTP1 ao mesmo tempo.
No fim da refeicao a Sara rejubilou: "Ah, uma Bica, em chávena pequenina e tudo!!!!"
E nao é que parecia mesmo que estávamos em Portugal!
Nesse dia eu e a Sara só dizíamos:
"Epá, estou tao feliz!!! Que dia tao bom!!!"
Mais uma vez me apercebi que me estou a tornar numa verdadeira emigrante "Tuga" :)
Chegadas lá, parecíamos parvinhas com o entusiasmo de vermos coisas escritas em Português por tudo quanto é lado, ouvir Português nas ruas, reconhecer tracos da fisinomia Lusa nos velhotes que se reuniam no café.
O êxtase da euforia foi quando entrámos no Supermercado Seabra's e nos vimos rodeadas de productos que, desde que abandonámos a nossa "Terrinha", se tornaram verdadeiras iguarias: Bacalhau, Azeite do Esporao, Bolacha Maria, Sal grosso do mar, Farinha Nestum, Atum Bom-Petisco, Bolo Levedo (dos Acores)... até Sugus encontrámos!
Estávamos "mmmmmmmmmarabilhadas"!
Chegada a hora do almoco foi uma escolha agradável ter que decidir em qual dos restaurantes tiraríamos a barriga de misérias com um prato típico da gastronomia Portuguesa. O restaurante "Verde Minho" foi o eleito e revelou-se, sem dúvida, uma excelente aposta. Nao nos batemos com as 1/2 doses enormes que vieram de Coelho 'a Cacador e Bacalhau 'a Lagareiro.
Hhhmmm, que cheirinho!!
Hhmmm, que gostinho!!!
A empregada presenteou-nos com uma simpatia imensa e um sotaque Bracarense delicioso.
A cereja no topo do bolo foi a emissao do telejornal da RTP1 ao mesmo tempo.
No fim da refeicao a Sara rejubilou: "Ah, uma Bica, em chávena pequenina e tudo!!!!"
E nao é que parecia mesmo que estávamos em Portugal!
Nesse dia eu e a Sara só dizíamos:
"Epá, estou tao feliz!!! Que dia tao bom!!!"
Mais uma vez me apercebi que me estou a tornar numa verdadeira emigrante "Tuga" :)
Exercicio Olfactivo
Cheiro a Mar!
Cheiro a Mae!
Cheiro a castanhas assadas!
Cheiro a Terra, após uma chuvada!
Cheiro a café e torradas pela manha!
Cheiro a casa dos Avós!
Cheiro da aldeia onde se cresceu!
Cheiro...
Cheiro...
Quantas recordacoes?! Quantas memórias?! Quantas histórias?! Quantos locais?!
A lista seria por certo interminável.
Um amigo dizia-me recentemente que o olfacto é daqueles sentidos "perfeitamente dispensáveis".
Será?
Cheiro a Mae!
Cheiro a castanhas assadas!
Cheiro a Terra, após uma chuvada!
Cheiro a café e torradas pela manha!
Cheiro a casa dos Avós!
Cheiro da aldeia onde se cresceu!
Cheiro...
Cheiro...
Quantas recordacoes?! Quantas memórias?! Quantas histórias?! Quantos locais?!
A lista seria por certo interminável.
Um amigo dizia-me recentemente que o olfacto é daqueles sentidos "perfeitamente dispensáveis".
Será?
Friday, October 01, 2004
NY: Cidade ainda com mentalidades de aldeia
A enfermeira questionava-me acerca da idade, peso, altura, alergias e outros dados que tais.
A determinada altura diminuiu bruscamente o volume da voz e aproximou-se de mim.
Quase que sussurando perguntou-me: "Quando foi a última vez que teve o período?"
Mas este tipo de mentalidades ainda existem?
Ainda para mais, numa enfermeira????
Confesso que me irritou profundamente.
Santo bacoquismo.... há-o em todo o lado!
Disse alto e em bom som: "Tive o perído há 3 semanas!"
E mai nada :)
A determinada altura diminuiu bruscamente o volume da voz e aproximou-se de mim.
Quase que sussurando perguntou-me: "Quando foi a última vez que teve o período?"
Mas este tipo de mentalidades ainda existem?
Ainda para mais, numa enfermeira????
Confesso que me irritou profundamente.
Santo bacoquismo.... há-o em todo o lado!
Disse alto e em bom som: "Tive o perído há 3 semanas!"
E mai nada :)
Modos de Locomocao
Esta semana voltei ao hospital.
Mais uma vez, embora nao fosse nada demais, fui cuidada como se de um caso de vida ou de morte se tratasse. Desta feita, andei a "passear" pelos corredores empurrada numa cadeira de rodas.
Confesso que achei mais giro andar "de cama"... a constante sensacao de que ia esmurrar os pes em qualquer lado nao estava presente.
Hhhmmm, se calhar o problema seria resolvido se a enfremeira que me calhou desta vez nao fosse tao destrambelhada!
Mais uma vez, embora nao fosse nada demais, fui cuidada como se de um caso de vida ou de morte se tratasse. Desta feita, andei a "passear" pelos corredores empurrada numa cadeira de rodas.
Confesso que achei mais giro andar "de cama"... a constante sensacao de que ia esmurrar os pes em qualquer lado nao estava presente.
Hhhmmm, se calhar o problema seria resolvido se a enfremeira que me calhou desta vez nao fosse tao destrambelhada!