Friday, August 13, 2004
Silencio: de ouro ou de chumbo?
Fomos todos 'a praia: um grupo bastante internacional, como já vem sendo costume, o que facilmente gera conversas interessantes... ou, pelo menos, inesquecíveis.
O dia estava quente mas a água nem por isso muito apetecível pelo que, quais largatos, estávamos deitados na areia, numa de letargia solar, meio que acordados meio que a dormir. O Argentino dizia-me que tem um Brasileiro no laboratório dele que lhe ensinou a expressao "Tapinha nao doi!". Ao ouvir isto, o Grego, que se encontrava deitado junto 'a namorada Canadiana, soergue-se e diz, com um sorriso malandro já a antecipar que dali nao vinha coisa boa, que "tapinha" é muito semelhante a uma outra expressao em Grego, desta feita "Tapiné".
Nisto, qual porca Piggy dos marretas ensinada por Pavlov e exibindo um reflexo condicionado, a Canadiana levanta a cabeca de supetao, toda desgrenhada, cabelos a cobrir o rosto que, desajeitadamente puxou para trás e, antes que pudéssemos perguntar o que queria dizer, diz alegre e orgulhosamente: "Eu conheco essa expressao!!!!"
Como demorava em lembrar-se o que queria dizer, insistimos, "Mas o que quer dizer?!"
Ainda com uma expressao estampada no rosto de quem vasculha os cantos da memória em busca da resposta que, por certo, tinha na ponta da língua (literalmente), a Canadiana viu o seu pensamento interrompido pela resposta do namorado:
"Quer dizer "Ela engole"!!"
Quem engoliu, mas desta vez em seco, foi ela.
Ficou um silêncio pesado, de chumbo, deixando adivinhar gargalhadas interiores desmesuradas naqueles que, disfarcadamente, baixaram a cabeca ou olharam para o lado. O silêncio dela teria sido de ouro. Ainda bem que nao foi, pois para nós, foi hilariante.
O dia estava quente mas a água nem por isso muito apetecível pelo que, quais largatos, estávamos deitados na areia, numa de letargia solar, meio que acordados meio que a dormir. O Argentino dizia-me que tem um Brasileiro no laboratório dele que lhe ensinou a expressao "Tapinha nao doi!". Ao ouvir isto, o Grego, que se encontrava deitado junto 'a namorada Canadiana, soergue-se e diz, com um sorriso malandro já a antecipar que dali nao vinha coisa boa, que "tapinha" é muito semelhante a uma outra expressao em Grego, desta feita "Tapiné".
Nisto, qual porca Piggy dos marretas ensinada por Pavlov e exibindo um reflexo condicionado, a Canadiana levanta a cabeca de supetao, toda desgrenhada, cabelos a cobrir o rosto que, desajeitadamente puxou para trás e, antes que pudéssemos perguntar o que queria dizer, diz alegre e orgulhosamente: "Eu conheco essa expressao!!!!"
Como demorava em lembrar-se o que queria dizer, insistimos, "Mas o que quer dizer?!"
Ainda com uma expressao estampada no rosto de quem vasculha os cantos da memória em busca da resposta que, por certo, tinha na ponta da língua (literalmente), a Canadiana viu o seu pensamento interrompido pela resposta do namorado:
"Quer dizer "Ela engole"!!"
Quem engoliu, mas desta vez em seco, foi ela.
Ficou um silêncio pesado, de chumbo, deixando adivinhar gargalhadas interiores desmesuradas naqueles que, disfarcadamente, baixaram a cabeca ou olharam para o lado. O silêncio dela teria sido de ouro. Ainda bem que nao foi, pois para nós, foi hilariante.