Tuesday, May 18, 2004
"Brasileiro": Arte de dizer muito com poucas palavras
Enquanto embrenhada na leitura de um artigo, no lab, a música que decorria nos meus fones passava despercebida. Contudo, a determinado trecho, toda a minha atencao foi desviada para um verso que era cantado na altura com o mel que só os Brasileiros têm na voz... e com a simplicidade que conseguem atingir para dizer e falar de assuntos complexos.
Falava de Saudade e descrevia algo que até agora nunca tinha sentido tao intensamente... de forma simples.
" A Saudade é um trém de metrô
Subterrâneo, obscuro
Escuro, claro
E' um trém de metrô
A Saudade é prego parafuso
Quanto mais aperta
Tanto mais dificil arrancar
A Saudade é um filme sem côr
Que meu coracao quer ver colorido
A Saudade é uma concha velha
Que cobriu um dia
Numa noite fria
Nosso Amor em brasa
A Saudade é Bridgitte Bardot
Acenando com a mao
Num filme muito antigo"
(Zeca Baleiro
"Bridgitte Bardot", in LIRICAS)
Falava de Saudade e descrevia algo que até agora nunca tinha sentido tao intensamente... de forma simples.
" A Saudade é um trém de metrô
Subterrâneo, obscuro
Escuro, claro
E' um trém de metrô
A Saudade é prego parafuso
Quanto mais aperta
Tanto mais dificil arrancar
A Saudade é um filme sem côr
Que meu coracao quer ver colorido
A Saudade é uma concha velha
Que cobriu um dia
Numa noite fria
Nosso Amor em brasa
A Saudade é Bridgitte Bardot
Acenando com a mao
Num filme muito antigo"
(Zeca Baleiro
"Bridgitte Bardot", in LIRICAS)