Sunday, January 25, 2004
Estive no lab outra vez. Os meus peixitos continuam a crescer como deve ser e continuo a adora-los!
Vim para ca' logo pela manha mas, por volta das 16h, sai para ir ate ao Avery Fisher Hall. Vai haver um concerto da Orquestra Filarmonica de NY, em Fevereiro, para o qual quero ter a certeza de conseguir bilhetes. O "homenzinho" assegurou-me que seria uma boa opcao esperar pelo proprio dia do concerto para os comprar, uma vez que ha descontos para os estudantes da NYU... o que torna os ingressos substancialmente mais baratos. "Are you sure? Don't you think it will sell out?". "Nah...!!". Com um "Nah" tao convincente acabei mesmo por nao comprar os bilhetes. Ele disse-me que, mesmo que nao houvesse desconto, que os bihetes mais baratos nao iriam esgotar. Assim, a ver vamos.... Aproveitei tambem para comprar um guia sobre restaurantes e bares de NY. Ha que saber onde levar as pessoas quando estas me vierem visitar, certo? A primeira visita sera' do meu namorado... em Fevereiro, esta'-se mesmo a ver! Ironia do destino, um Portugues chamado Joao! Ironia porque sempre tentei nao me envolver com ninguem antes de vir para ca e, zas... foi logo acontecer uma semana antes! So prova que nao se controlam as razoes do coracao e que, tal como cantavam os cantores da sessao da radio NPR, e' bem mais facil entender a ciencia! :)
Fui para o Lincoln Center (onde fica o Avery Fisher Hall) de metro, o que se revelou uma jornada interessante. Na Times Square Station, que e' bastante grande e que tive de percorrer de uma ponta a outra, vi varios "musicos de rua". Desde um grupo enorme de "blacks" com musica breakdance aos berros e ao som da qual dancavam e se partiam todos ate um quarteto de cordas tocando musica classica, passando por sons argentinos de um acordeao e uma fusion version de musica pop com um jambe. Toda a multidao que me rodeava combinava com este zoo musical, pois em termos de visual ha de tudo... especialmente com este frio em que as pessoas buscam o util e nao o bonito. Desde que de para aquecer, usa-se/veste-se. Em termos de atitudes as pessoas tambem sao muito descontraidas. Uma das senhoras ao meu lado, na plataforma, comecou a dancar ao ritmo do tambor... nao sei se para aquecer se porque lhe apetecia mesmo. De qualquer das formas, estava a faze-lo na maior!
Durante o dia vieram-me 'a cabeca algumas consideracoes que gostaria de fazer aqui mas que, per se (hoje estou-lhe a dar) nao se relacionam entre si. Assim, seguem em forma de lista:
- e' "muita" giro ver o fumo a sair das tampas do esgoto. Tal e qual como se ve nos filmes. E, contrariamente ao que eu pensava, nao cheira mal!
- Quanto mais perto se esta' do Empire State Building menos se consegue consegue ve-lo. Sei que soa contraditorio e nem eu mesma sei como explicar esta constatacao mas, o que e certo e' que e' verdade!
- Afinal cortei mesmo o cabelo... so lhe faltava o sitio ideal para adquirir personalidade. Passo a explicar: pouco antes de vir para ca fui a um cabeleireio "supe' cheio de estilo, sei la'!", para fazer um corte todo moderno. Acontece que, quando vim para casa, a diferenca era tao pouca que o meu pai ate me perguntou "Nao ias cortar o cabelo hoje?". "Granda" melao, claro... ainda para mais porque paguei 30 Euros. Bem, chegada a NY, parece que o cabelo comecou a ficar diferente. Uma das raparigas ca do lab ate me perguntou "Where did you get your hair cut? The moment I saw you I said to myslef: OH MY GOD!! She has the haircut I want!". "Na China, querida!". Claro que nao respondi isto... era obvio que so' podia ter sido em Portugal mas, foi o que me apeteceu dizer! Pois se ela me viu no dia a seguir a eu ter chegado a NY, julgava que eu o tivesse cortado ca'? Confesso que a minha prioridade ao sair do aeroporto nao foi propriamente ir a correr 'a procura de um cabeleireiro. Talvez essa fosse a prioridade dela, nao sei. Como e' americana... tudo e' possivel. De qualquer das formas, gostei do comentario. Tambem acho que o cabelo esta' "muita" giro. E' dos ares....
- A Lei de Murphy existe mesmo e ca' em NY funciona melhor que nunca. Eis a Ines, a um Domingo no laboratorio, desde as 9h da matina, sempre a fazer algo relacionado com o seu trabalho: ver embrioes, ler um artigo, consultar o livro de desenvolvimento... tudo muito bonito. No preciso momento em que, apos algumas horas de labuta, decido consultar uma pagina na net.... aparece o meu chefe para falar comigo! E' preciso ter azar!....
- Ter pelos no nariz nao e' o mais conveniente para os dias frios que se fazem sentir ultimamente. Ao meu lado, no metro, ia um senhor que, por causa do frio, tinha os pelos congelados. E viam-se perfeitamente porque eram grandes. Ainda bem que o meu nariz e' bem limpinho... nao queria ver a pessoa sentada ao meu lado no metro a rir sem eu saber que o fazia por minha causa... tal como me aconteceu. Nao consegui evitar rir!
Bem, e ja' chega de parvoice por hoje!
Vim para ca' logo pela manha mas, por volta das 16h, sai para ir ate ao Avery Fisher Hall. Vai haver um concerto da Orquestra Filarmonica de NY, em Fevereiro, para o qual quero ter a certeza de conseguir bilhetes. O "homenzinho" assegurou-me que seria uma boa opcao esperar pelo proprio dia do concerto para os comprar, uma vez que ha descontos para os estudantes da NYU... o que torna os ingressos substancialmente mais baratos. "Are you sure? Don't you think it will sell out?". "Nah...!!". Com um "Nah" tao convincente acabei mesmo por nao comprar os bilhetes. Ele disse-me que, mesmo que nao houvesse desconto, que os bihetes mais baratos nao iriam esgotar. Assim, a ver vamos.... Aproveitei tambem para comprar um guia sobre restaurantes e bares de NY. Ha que saber onde levar as pessoas quando estas me vierem visitar, certo? A primeira visita sera' do meu namorado... em Fevereiro, esta'-se mesmo a ver! Ironia do destino, um Portugues chamado Joao! Ironia porque sempre tentei nao me envolver com ninguem antes de vir para ca e, zas... foi logo acontecer uma semana antes! So prova que nao se controlam as razoes do coracao e que, tal como cantavam os cantores da sessao da radio NPR, e' bem mais facil entender a ciencia! :)
Fui para o Lincoln Center (onde fica o Avery Fisher Hall) de metro, o que se revelou uma jornada interessante. Na Times Square Station, que e' bastante grande e que tive de percorrer de uma ponta a outra, vi varios "musicos de rua". Desde um grupo enorme de "blacks" com musica breakdance aos berros e ao som da qual dancavam e se partiam todos ate um quarteto de cordas tocando musica classica, passando por sons argentinos de um acordeao e uma fusion version de musica pop com um jambe. Toda a multidao que me rodeava combinava com este zoo musical, pois em termos de visual ha de tudo... especialmente com este frio em que as pessoas buscam o util e nao o bonito. Desde que de para aquecer, usa-se/veste-se. Em termos de atitudes as pessoas tambem sao muito descontraidas. Uma das senhoras ao meu lado, na plataforma, comecou a dancar ao ritmo do tambor... nao sei se para aquecer se porque lhe apetecia mesmo. De qualquer das formas, estava a faze-lo na maior!
Durante o dia vieram-me 'a cabeca algumas consideracoes que gostaria de fazer aqui mas que, per se (hoje estou-lhe a dar) nao se relacionam entre si. Assim, seguem em forma de lista:
- e' "muita" giro ver o fumo a sair das tampas do esgoto. Tal e qual como se ve nos filmes. E, contrariamente ao que eu pensava, nao cheira mal!
- Quanto mais perto se esta' do Empire State Building menos se consegue consegue ve-lo. Sei que soa contraditorio e nem eu mesma sei como explicar esta constatacao mas, o que e certo e' que e' verdade!
- Afinal cortei mesmo o cabelo... so lhe faltava o sitio ideal para adquirir personalidade. Passo a explicar: pouco antes de vir para ca fui a um cabeleireio "supe' cheio de estilo, sei la'!", para fazer um corte todo moderno. Acontece que, quando vim para casa, a diferenca era tao pouca que o meu pai ate me perguntou "Nao ias cortar o cabelo hoje?". "Granda" melao, claro... ainda para mais porque paguei 30 Euros. Bem, chegada a NY, parece que o cabelo comecou a ficar diferente. Uma das raparigas ca do lab ate me perguntou "Where did you get your hair cut? The moment I saw you I said to myslef: OH MY GOD!! She has the haircut I want!". "Na China, querida!". Claro que nao respondi isto... era obvio que so' podia ter sido em Portugal mas, foi o que me apeteceu dizer! Pois se ela me viu no dia a seguir a eu ter chegado a NY, julgava que eu o tivesse cortado ca'? Confesso que a minha prioridade ao sair do aeroporto nao foi propriamente ir a correr 'a procura de um cabeleireiro. Talvez essa fosse a prioridade dela, nao sei. Como e' americana... tudo e' possivel. De qualquer das formas, gostei do comentario. Tambem acho que o cabelo esta' "muita" giro. E' dos ares....
- A Lei de Murphy existe mesmo e ca' em NY funciona melhor que nunca. Eis a Ines, a um Domingo no laboratorio, desde as 9h da matina, sempre a fazer algo relacionado com o seu trabalho: ver embrioes, ler um artigo, consultar o livro de desenvolvimento... tudo muito bonito. No preciso momento em que, apos algumas horas de labuta, decido consultar uma pagina na net.... aparece o meu chefe para falar comigo! E' preciso ter azar!....
- Ter pelos no nariz nao e' o mais conveniente para os dias frios que se fazem sentir ultimamente. Ao meu lado, no metro, ia um senhor que, por causa do frio, tinha os pelos congelados. E viam-se perfeitamente porque eram grandes. Ainda bem que o meu nariz e' bem limpinho... nao queria ver a pessoa sentada ao meu lado no metro a rir sem eu saber que o fazia por minha causa... tal como me aconteceu. Nao consegui evitar rir!
Bem, e ja' chega de parvoice por hoje!